17/01/2010

Nada para dizer. Não tenho nada para dizer. Todos estes dias e nada. Fecho os olhos e vejo os meus dias. Vazios. Escuros. Nada. Não posso fingir que estou a voar, não dá para acreditar que estou a nadar, todo este vácuo, este frio. Será que estou vivo? Será que sou um morto-vivo, que ando lentamente, de braços para a frente, a tentar comer o cérebro de outras pessoas? Não. Não, não, não. Sou apenas um tipo a tentar não pensar no que faz pela vida. E ao tentar não penso. E ao não pensar não faço. E não tenho vida. Não tenho nada. Fui vandalizado.

3 comentários:

Anónimo disse...

... calma aí! O terramoto não foi por cá!

Então?! Só há dois tipos de problemas: Os que têm solução e os que... não. E há "luz" dos que se vêm por aí... de certeza que é relativo e tem SOLUÇÃO!

Vá... tira o recuo e mete a primeira!

É Estranho!
É assim que tem que se arrancar! Depois é só a abrir...

O Estranho disse...

Não sei se percebi, mas sim, eu sei :)

Anónimo disse...

Penso que percebeste. E é claro que sabes.