26/07/2005

Confesso...

Confesso, sou fraco. Viro-me na cama e desejo ardentemente encontrar lá alguém. Quero adormecer com um corpo quente nos braços, uma mão dada à minha. Confesso, sou fraco. Tacteio os lençóis com as pernas. Anseio por outras pernas para poder cruzar com as minhas. Quero sentir uma pele colada à minha. Confesso, sou fraco. Observo o outro lado da almofada. Procuro cabelos que me façam cócegas na cara e se prendam na minha barba. Confesso, sou fraco. Murmuro sentimentos na escuridão. Quero acordar com uma boca junto ao ouvido a dizer “amo-te”. Confesso… Sou fraco.

4 comentários:

(in)confessada disse...

isso n é fraqueza, é coragem de assumir o que (a todos) nos faz falta.

bjo confesso

polegar disse...

que sejas sempre, fraco, então, que essas necessidades estejam sempre contigo. e que as vejas satisfeitas na tua pele, na tua barba.
confesso, sou fraca.

.j. disse...

ó pá, com posts destes deixas de ser estranho ;) passas a ser normal, fraco ;)

Anónimo disse...

Não é fraqueza,
é franqueza!
É seres humano,
igual a todos nós,
mais igual a ti porque o dizes em voz alta além de o pensares.
É necessidade de intimidade e de uma alma que nos conheça tão bem, mas tão bem, que não precisamos dizer nada por palavras.
Basta um olhar,
basta um toque.
È assim o ser humano.
Assim és tu.
Assim somos todos!