16/10/2007

Cara Pinky,

Desculpa. Julguei que seria capaz de realmente incendiar este blog até à última das palavras. Fantasiei a noite em que, inebriado de emoção, me sentaria nesta cadeira, em frente a este teclado que tantas vezes usei para te falar, e escreveria sem parar, sem pensar, a sentir apenas. Não me sinto capaz. Não sou capaz. Os dedos não conseguem, neste momento, reflectir a explosão que me agitou de um lado para o outro, sem cessar, como o movimento basculante de um qualquer comboio que parte com destino a uma qualquer estação de uma qualquer terra. Entrei nesse comboio, corri para o apanhar e ainda não saí dele, ainda é cedo, o destino nem no horizonte se vê. Mas foi o comboio em que escolhi entrar, cara Pinky. Um comboio que disseste que devia apanhar, tantas e tantas vezes mo disseste e eis-me nele, finalmente, eis-me nele, com a cabeça de fora da janela, o cabelo empurrado para trás pelo vento, os olhos fechados pela luz do sol, eis-me, finalmente, nele…

Consegues ver-me o sorriso rasgado?

4 comentários:

pinky disse...

:) consigoooooooooo! deixa-te embalar pela viagem, pelos sentimentos bons, pela felicidade, pelo acreditar, pela esperança.
deixa-te ir e continua a sorrir!
as letras e os textos, hão-de surgir, agora deixa-te embalar pelo sentir!
kissssssssssssssssssssssssssss

polegar disse...

correndo o risco de interferir...

é impossível não estar feliz por ti.

Anónimo disse...

é mesmo isso polegar (ah...e tenho saudades tuas ;) )

e quanto a ti, meu caro, fico melhor quando leio este post...tudo o que aqui dizes!é bom "ver esse sorriso rasgado". espero também ver um dia destes num café qualquer tudo isso ao vivo, toda essa história, todas essas sensações!

e mesmo que em freguesias separadas ;) estou por perto

abraço

O Estranho disse...

Ei, nada disso! Não estão a interferir nada, mesmo nada! É verdade que o post é uma carta à Pinky porque tem sido ela a grande impulsionadora e confidente, mas o desabafo foi em carta aberta...