17/05/2005

Socorro...

Há algum tempo disse isto a um amigo, acerca de despedidas das pessoas que amamos:
"É difícil o adeus definitivo; a princípio, sente-se muitas saudades, depois as coisas começam a melhorar, pensa-se menos, sente-se menos a falta, a necessidade de estar com ela. O pior vem alguns meses depois; podemos já quase nem pensar nessa pessoa, mas, quando nos vamos deitar numa cama vazia, quando o dia corre mesmo mal e não temos forças para levantar a cabeça, há uma série de coisas de que nos lembramos. Nessa altura, as saudades são tantas que só se consegue deitar a cabeça na almofada e chorar… Mas tudo se torna mais fácil com o tempo, só é preciso ter paciência."

Acho que esta noite vou encharcar a almofada e lembrar-me de alguém… Mas isto passa, é só ter paciência. Oh joy…

(Sim, Damon, embelezei o discurso, mas foi mais ou menos isto!)

6 comentários:

Anónimo disse...

compreendo bem essa dor.
estivesse eu mais perto, e terias não uma almofada, mas um abraço onde chorar. porque chorar chorarás sempre, e o que nos resta, aos outros, é chorar contigo e dar-te carinhos enquanto a dor te sai pelo peito.

O Estranho disse...

Depois de lamentar não morar mais perto de Lisboa por causa da famosa peça elogiada pela Bobone, lamento agora por este apoio...
Obrigado *

Damon disse...

embelezar é o que nos resta... aproveitar essas coisas e tentar fazer poesia. e esperar que tudo se torne melhor nas nossas... «vidas!»...

Anónimo disse...

Podes sentir algo parecido sem um adeus definitivo, mas sim num adeus até...ao próximo mês ou dois...

polegar disse...

já lá vai um tempo desde o teu último post... onde andas? fazes falta!

O Estranho disse...

É verdade, já lá vai algum tempo... Cansaço levou a um bloqueio cerebral, não consigo fazer muito mais do que ficar apático a olhar para o monitor. Mas vou tentar escrever em breve, prometo. Quanto ao fazer falta... Isso faz bem ao ego!!! ;)